Um tour pela Itália de Shakespeare
Muitas obras do escritor inglês são ambientadas em cidades italianas, como Veneza, Padova e Verona, na região do Vêneto. Esses cenários guardam lugares especiais, gastronomia primorosa e até um festival em homenagem a William Shakespeare
Texto: Roberta Gonçalves
Fotos: Gillo Brunisso/Divulgação
VÊNETO, 29/06/2018
Viajar na leitura de um livro é também uma forma de embarcar para novos destinos. O que dizer então das obras do escritor inglês William Shakespeare, capaz de imortalizar seus textos por séculos, com temas como o amor, a inveja, a ira e a cobiça?
Para mim, o que mais chama atenção são os cenários dos enredos, muitos deles, descritos em cidades italianas. Movida por essa curiosidade, tracei um roteiro concentrado na região do Vêneto, onde rolaram três histórias, no século XVI: Veneza (“O mercador de Veneza”); Padova (“A megera domada”); Verona (“Romeu e Julieta”).
Desembarquei diretamente em Veneza, onde aproveitei para degustar delícias da gastronomia kosher (pratos judaicos). Em Padova, descobri até uma placa de Shakespeare em homenagem à cidade, o “berço das artes”.
Em Verona, visitei lugares onde supostamente o casal apaixonado teria se encontrado, como a “Casa de Julieta”. Assim, o percurso desta reportagem segue a mesma rota que percorri: Veneza, Padova e Verona. Andiamo?
Veneza
O mercador de Veneza
A história é ambientada em Veneza e em uma cidade fictícia, chamada Belmonte, século XVI. O mercador que dá título à obra é o personagem Antonio, um comerciante cristão conhecido na sociedade. Bassanio, amigo de Antonio, está interessado em uma moça de Belmonte, a bela Portia, mas não tem dinheiro para cortejá-la. Para ajudá-lo, Antonio procura o agiota judeu Shylock, que aceita fazer o empréstimo, caso Antonio consinta um pedaço de sua própria carne como garantia. A história mostra um forte conflito de culturas naquela época, sobretudo, contra os judeus.
Curiosidades históricas sobre a cidade
Turistas no bairro Cannaregio, um dos mais visitados de Veneza
Um dos principais cartões-postais do mundo, Veneza está entre os lugares mais visitados da Itália. Segundo dados do Istituto Nazionale di Statistica (ISTAT), órgão governamental italiano, é a terceira cidade mais visitada do país.
Antigamente, não era diferente. No século XVI, a “Sereníssima República” era considerada a “Nova York da Idade Média”. Recebia frequentemente navios que traziam novidades do Oriente e de outras partes do mundo, comercializadas principalmente no Mercado Rialto.
Os primeiros indícios sobre a construção da ponte Rialto datam do século XII, feita em madeira. A ideia era unir as duas pontas do canal e facilitar o acesso das pessoas ao Mercado Rialto. Porém, a fragilidade da madeira não suportava o excesso de peso e fez com que a estrutura se rompesse algumas vezes. O governo então abriu, no século XVI, um concurso para construção da ponte em pedra, com uma arcada de 28 metros. Vários arquitetos participaram, inclusive Michelangelo, que teve sua proposta recusada! Quem levou a melhor foi um engenheiro veneziano já conhecido do governo por outros restauros realizados na cidade, com o sugestivo nome de Antonio da Ponte.
E esses foram exatamente meus primeiros pontos de parada: Mercado e Ponte Rialto. A ponte, que une os dois lados do Grande Canal, foi um dos cenários mais usados na adaptação cinematográfica de “O mercador de Veneza”, em 2004, dirigida por Michael Radford.
Mercado Rialto
Hoje, as bancas de peixes trazem uma mescla incrível de cores e tamanhos
O Mercado Rialto (Mercato Rialto) começou a funcionar mais ou menos no século XI, bem antes de Shakespeare escrever sua obra.
Pelas bandas de Rialto, circulava também a comunidade judaica, que chegava de todas as partes da Europa. “O mercador de Veneza” mostra bem esse choque cultural e religioso, em que esse povo era constantemente hostilizado.
Conforme aumentava a chegada de judeus, o gueto crescia e ganhava novas denominações: gueto velho e gueto novo
Durante o dia, eles podiam circular livremente. Porém, à noite, deveriam voltar para dormir no gueto e sair de lá somente no dia seguinte. Essa regra vigorou até 1797.
Shakespeare, inclusive, cita textualmente a presença do gueto na cidade: “Por lei, os judeus eram obrigados a morar numa velha fundição murada nos subúrbios da cidade, ou, como chamavam, de ‘gueto’”.
Gastronomia judaica
A comunidade judaica também trouxe para Veneza delícias de sua pasticceria, como a torta sefardita. Sem glúten, sem lactose e sem fermento, a receita clássica é feita basicamente com laranjas, amêndoas, ovos e açúcar.
A Pasticceria Giovanni Volpe, na entrada do gueto velho, é um dos lugares especializados que serve essa torta, com uma receita revisitada (sem laranja), a partir de €8/fatia.
Uma parte da parede é fechada com proteção de vidro, permitindo que os clientes observem o movimento de um dos inúmeros canais de Veneza, que passa ali atrás
Continue a orgia gastronômica explorando as delícias da cafeteria do Museu Judaico (Museo Ebraico), onde o rabino da cidade costuma almoçar frequentemente com sua esposa.
Na mesma região em que se recolhia o agiota Shylock (no cinema, interpretado por Al Pacino), um dos principais personagens da obra de Shakespeare, você encontrará pratos típicos. Todos os ingredientes do cardápio são rigorosamente inspecionados pela equipe de cozinha e autorizados oficialmente pelo rabino para serem utilizados nos pratos.
Menu traz cuscuz e massa folhada com queijo e verduras
Para fechar, vá de chá com biscoitos! Minha dica são os zuccherini (€1) e os azzime (€1,20), biscoitos doces que seguem antigas receitas judaicas
A tradição hebraica produz ainda os doces parvos, que podem ser consumidos com um prato à base de carne ou de leite. Essa distinção é necessária porque, de acordo com a religião, não se pode misturar leite e carne na mesma refeição.
Vitrine da cafeteria com doces parvos: orecchie di Haman (€1) e a impada cookies, com amêndoas (€2). À direita, documento de aprovação do rabino
Sinagogas e cerimônia de circuncisão
O museu localiza-se em um dos guetos mais antigos da Europa
Depois de tanta comilança, faça um tour pelo Museo Ebraico para gastar as calorias. A ideia é conhecer um pouco mais desse povo que tanto inspirou Shakespeare em sua obra, mostrando o forte (e violento) conflito cultural daquela época.
Antes de entrar no museu, o visitante é revistado, e as bolsas passam por um controle de raio-X similar àquele dos aeroportos. O ingresso inteiro custa €12. As visitas guiadas são feitas a cada hora, começando às 10h30. Veja mais detalhes do período/horário de funcionamento no final desta reportagem.
A cortina vermelha, no centro do altar, indica que ali estão guardados os livros sagrados
Dentro do museu, é possível visitar duas sinagogas, onde os homens pregavam na parte de baixo. As mulheres e crianças até 13 anos pregavam na parte de cima. O altar que guarda a torá – obra sagrada que traz os primeiros cincos livros da Bíblia, base da religião judaica – é banhado a ouro.
Nas paredes, desenhos esculpidos e banhados a ouro mostram capítulos do Velho Testamento, como o maná, Êxodo 16, o "pão que caiu do céu"
Outra seção do museu mostra um ambiente montado para a cerimônia de circuncisão, com instrumentos e passagens bíblicas desse ritual.
Roupas para a cerimônia de circuncisão
Instrumento para corte de circuncisão
O procedimento consiste em um pequeno corte na pele do pênis do recém-nascido, após uma semana de nascimento, tanto por motivos religiosos (significa lealdade à fé israelita) como sanitários (evita possíveis infecções de doenças).
Padova
A megera domada
Fachada do Palazzo Folco, onde teria supostamente vivido a Família Batista
Sr. Batista, viúvo rico e conhecido em Padova, precisa casar sua filha mais velha, Catarina, de temperamento forte e arredia. Antes disso, a filha mais nova Bianca (meiga e com muitos pretendentes) não pode se casar. O problema é que a irmã mais velha não pensa em casamento e afasta todos os rapazes que lhe são apresentados. Um desses pretendentes, porém, é o rústico Petrúquio, que se apaixona por Catarina e está disposto a driblar seu gênio forte para se casar com ela. A história inspirou a novela “O Cravo e a Rosa”, exibida pela rede Globo entre os anos 2000 e 2001.
Nesse percurso shakespeariano, a próxima parada é a obra “A megera domada”, ambientada em Padova. Por lá, diz a lenda que a casa onde teria vivido a impetuosa Catarina Batista e sua família ainda existe.
Entrada do Palazzo Folco
Hoje, permanece apenas a estrutura física da construção, sem nada que lembre a famosa obra literária. O local abriga o Palazzo Folco, atual sede da Superintendência de Arqueologia e Belas Artes. Mesmo assim, passei lá para conferir.
Declaração de amor a Padova e encanto pelo Vêneto
Placa que mostra o prólogo da obra “A megera domada”
Mas, se o Palazzo Folco não guarda vestígios da suposta casa da família Batista, em outro ponto da cidade, na Praça Capitaniato (Piazza Capitaniato), ostenta-se publicamente uma verdadeira declaração de amor de Shakespeare à cidade.
Trata-se do prólogo da obra “A megera domada”, exibido com orgulho pelos padovanos em uma placa: “Pelo grande desejo que tinha de ver a bela Padova, berço da arte, cheguei... E vim a Padova como quem deixa um lago superficial para mergulhar no mar profundo e procura saciar a sua sede” Ato 1, Cena 1, “A megera domada”.
Jardim Botânico da Università degli Studi di Padova
A admiração pela cidade de Padova e o encanto pela região do Vêneto não eram exclusividade de William Shakespeare que, segundo estudos da área, provavelmente, nunca esteve na Itália.
Alessandra Petrina, professora de literatura inglesa da Università degli Studi di Padova, explica que, no século XVI, muitos nobres ingleses procuravam a cidade para estudar na universidade onde hoje ela leciona.
A instituição, que funciona desde 1222, tem um dos jardins botânicos mais antigos do mundo. O Orto Botanico Universitá di Padova foi criado alguns séculos depois da universidade e tombado como patrimônio mundial pela Unesco, na década de 1990. O ingresso inteiro custa €10/pessoa.
O Jardim Botânico tem uma estufa que reproduz as condições climáticas dos biomas do planeta, inclusive o tropical
De Padova, os estudantes britânicos estendiam a viagem para Veneza – uma das cidades mais ricas e famosas da Europa naquela época – e Verona. Voltavam para a Inglaterra encantados e com a mala repleta de histórias para contar.
A professora Alessandra lembra ainda outras obras de Shakespeare ambientadas no Vêneto, como “Otelo”, em Veneza, e “Os dois cavalheiros de Verona”, além de “O mercador de Veneza” e “Romeu e Julieta”, citados nesta reportagem.
Biblioteca de Padova guarda obra rara na Europa
Fachada da Biblioteca Universitaria di Padova
As obras mencionadas pela professora (e muitas outras) estão disponíveis na Biblioteca Universitaria di Padova.
Abertura do first folio deve ser feita sobre uma almofada, para preservar o material
Porém, não se trata de uma publicação comum. O local guarda a primeira edição publicada do “Mr. William Shakespeares Comedies, Histories, & Tragedies” ou apenas o first folio, com a coleção completa das peças teatrais do dramaturgo inglês.
O first folio aberto na página da obra “A megera domada”, na língua original, “The Taming of the Shrew”
O volume foi lançado em 1623, alguns anos após a morte do escritor, e está no setor de obras raras, publicadas antes de 1800. Trata-se da única impressão desse documento em toda a Itália e uma das seis em toda a Europa, fora da Inglaterra.
Placa indica setor de obras raras da biblioteca
Para consultar o exemplar físico, é necessário fazer agendamento. A obra também está disponível em versão digital e pode ser acessada mediante solicitação prévia. Em ambos os casos, é preciso mandar e-mail para unabibliotecaunlibro@gmail.com
Prólogo de “A megera domada”, na entrada da pizzaria Da Pino
Mas, não pense que Shakespeare é encontrado apenas em praças e bibliotecas de Padova. Por lá, ele pode estar também nos lugares mais inusitados, como em uma pizzaria! O prólogo de “A megera domada” aparece novamente em outra parte da cidade. Desta vez, na parede da pizzaria Da Pino, em atividade desde 1972.
Fachada da pizzaria Da Pino, na Praça Cavour (Piazza Cavour)
Dentre as opções do menu, dá para se acabar em sabores mais conhecidos, como a velha e boa Margherita (€7,50/individual), ou em escolhas mais sofisticadas, como a pizza Da Pino, que leva mix de verduras grelhadas e salame picante (€10). As pizzas longas, em formato retangular, estão entre as mais pedidas, sendo assadas no forno a lenha, com fermentação longa. A pizzaria está localizada no centro de Padova, em uma praça.
Verona
Romeu e Julieta
É a obra mais popular de Shakespeare e um dos maiores clássicos do gênero literário no mundo. Nesta tragédia, os jovens Romeu Montecchi e Julieta Cappelletti se apaixonam perdidamente, mas não podem ficar juntos, porque suas famílias não se entendem. Após várias tentativas e encontros furtivos, Romeu é exilado de Verona e fica incomunicável com Julieta. Quando volta, a encontra dormindo, mas pensa que está morta. Desesperado, toma um veneno e morre. Ao acordar e perceber que o amado morreu, Julieta entra em pânico e também se mata com um punhal.
A última parte desse roteiro traz uma das histórias de amor mais famosas do mundo, a tragédia de “Romeu e Julieta” (Romeo e Giulietta), ambientada em Verona. A obra foi apresentada inúmeras vezes no teatro, no cinema e na música, em todo o mundo.
Mas, como uma história pode manter o interesse do público durante tanto tempo e arrastar multidões de turistas a Verona até hoje? Silvia Bigliazzi, professora de literatura inglesa da Università di Verona, dá algumas pistas: “O enredo, com um drama de amor e morte, tem um apelo universal muito grande. Além disso, temas como a transgressão de regras por um amor impossível, a relação entre pais e filhos e o conflito de gerações sempre estiveram presentes em várias culturas ao longo dos séculos.” – explica.
Balcão onde Julieta esperava Romeu
E, se a ideia é mergulhar nessa história profunda, parti logo para a “residência oficial” da protagonista, a Casa de Julieta (Casa di Giulietta), com ingressos a €6 por pessoa. Por lá, um pequeno museu, o balcão e a estátua de Julieta transportam o visitante para o século XVI. Nas paredes, os casais deixam bilhetinhos apaixonados desejando sorte no amor.
Curiosidades históricas
Pintura a óleo “L´ultimo bacio di Romeo e Giulietta”, de Francesco Hayez.
Créditos da foto: Lombardia Beni Culturali
As famílias Montecchi e Cappelletti já haviam sido citadas por Dante Alighieri, na obra “A Divina Comédia”, mas sem referência à tragédia de Romeu e Julieta. Provavelmente, a obra foi inspirada no poema de Arthur Brooke, de 1582, “A Trágica História de Romeu e Julieta”. Alguns anos depois, Shakespeare teria dramatizado a história para o teatro e acrescentado alguns personagens. Antigamente, a Casa de Julieta era uma hospedaria. Em 1905, a propriedade foi comprada pela prefeitura de Verona. Na entrada da Casa de Julieta, foi encontrado o brasão de uma família que morava ali, séculos atrás. O brasão era simbolizado pela figura de um chapéu que, em italiano, se escreve cappello. Assim, deduziram que, naquela casa, no século XVI, provavelmente, teria vivido a família Cappelletti, à qual pertencia Julieta.
Quadro inspirou decoração da Casa de Julieta
Na parte interna da casa, chama atenção a bela decoração, que remete ao ambiente daquela época. Esse trabalho de reconstituição inspirou-se no quadro “L´ultimo bacio di Romeo e Giulietta”, do pintor veneziano Francesco Hayez, no século XIX. Atualmente, o quadro esta disponível no Museo di Villa Carlotta, na Lombardia, Itália.
Entrada da Casa de Romeu, com placa à esquerda indicando Casa di Cagnolo Nogarola detto Romeo
Bem mais discreta, a Casa de Romeu (Casa di Romeo), hoje, é uma residência particular, portanto, não pode ser visitada. Na fachada, somente uma placa indica que ali teria vivido o jovem apaixonado da família Montecchi.
Porém, é importante lembrar que muitas partes dessa história são estimuladas pelas lendas que se formaram ao longo dos séculos e pelo próprio imaginário popular. A professora Silvia ajuda a entender melhor essa fronteira entre ficção e realidade: “Romeu e Julieta não existiram como pessoas reais. São personagens que simbolizam uma situação de conflito familiar (esta sim, real), que acontecia naquela época e, provavelmente, envolvia histórias de amor impossível” – declara.
Museu de Afrescos
O túmulo de Julieta, em mármore vermelho, passou por processos de conservação ao longo dos séculos, até que, em 1938, ganhou restauração definitiva coordenada pelo Ministério da Educação italiano
E, nesse dilema entre ficção e realidade, parti para mais um destino real: um antigo convento do século XIII (Convento di San Francesco al Corso), onde funciona atualmente o Museu dos Afrescos (Museo degli Affreschi “G.B. Cavalcaselle”), com ingresso a €4,50 por pessoa. Há descontos para grupos e pacotes. O local guarda o suposto túmulo de Julieta, com a estátua de Shakespeare e, de quebra, tem uma bela coleção de afrescos medievais.
Afresco "Madonna col bambino", de Battista Del Moro
Festival Shakespeariano
Cartaz oficial do 70o. Festival Shakespeariano. Créditos da foto: imagem de Divulgação
Porém, se uma parte de Verona conserva o túmulo de Julieta, para o resto da cidade, a memória e as obras de William Shakespeare ainda estão muito vivas. Desde 1948, moradores e turistas celebram o Festival Shakespeariano, que já está em sua 70a. edição. E, se você está pelas bandas de Verona, ainda dá tempo de participar! Este ano, o Estate Teatrale Veronese – 70o. Festival Shakespeariano acontece entre 31 de maio e 15 de setembro.
Para ficar perto de tudo e continuar no clima de Shakespeare, me hospedei no hotel Giulietta e Romeo, por €259,00/noite (casal). O preço inclui uso da academia de ginástica e café da manhã, com opções para celíacos.
O 70o. Festival Shakespeariano abre a estação de verão teatral de Verona, com espetáculos ambientados nas obras do dramaturgo inglês. Um dos destaques é a estreia da peça “Shakespeare in love”, que foi adaptada do filme homônimo, premiado no Oscar, em 1999.
No evento, as palavras de Shakespeare ganham interpretação de atores populares da Itália, como Gigi Proietti, com o espetáculo “Edmund Kean”, no Teatro Romano. Os ingressos custam entre €10,00 e €29,00. Há ainda apresentações de música, dança e acrobacia, no Verona Jazz, entre outros lugares. Consulte o calendário oficial do festival, programe-se e boa diversão.
VENEZA - Endereços e horários
Ponte Rialto:
Sestiere San Polo, 30125
Mercato Rialto:
Calle de la Pescaria, 30122
Mercado de Peixe: terça a sábado, de 7h30 às 12h
Mercado de Hortifrúti: segunda a sábado, de 7h30 às 13h30
Ghetto Ebraico:
Calle Ghetto Vecchio, 1139
Panificio Giovanni Volpe:
Calle Ghetto Vecchio, 1143, Cannaregio
Segunda a sábado – 7h às 19h / domingo: 8h30 às 12h
Museo Ebraico:
Campo di Ghetto Nuovo, 2902/b
Junho a setembro, domingo a sexta, das 10h às19h / sábado: fechado
Outubro a maio, domingo a sexta, das 10h às 17h30 / sábado: fechado
PADOVA - Endereços e horários
Piazza Capitaniato:
esquina com via dell´Accademia, Centro
Palazzo Folco – Soprintendenza Archeologia, Belle Arti e Paesaggio per l'area metropolitana di Venezia e le province di Belluno, Padova e Treviso:
Via Aquileia, 7
Segunda a sexta, das 8h às 19h
Biblioteca Universitaria di Padova:
Via S. Biagio, 7
Segunda a sexta, das 8h30 às 19h30 / sábado: 8h30 às 13h30
Pizzaria Da Pino:
Piazza Cavour, 20
Segunda a sexta, das 12h às 15h e das 18h30 às 23h30 / sábado e domingo, das 12h às 24h
Orto Botanico Universitá di Padova:
Via Orto Botanico, 15
O período de funcionamento varia bastante de acordo às estações do ano. Consulte os horários diretamente aqui
VERONA - Endereços e horários
Casa di Giulietta:
Via Cappello, 23
Segunda, das 13h30 às 19h30 / de terça a domingo, das 8h30 às 19h30 (último ingresso às 18h45)
Casa di Romeo:
Via Arche Scaligere, 2
Como é uma propriedade particular, não se pode entrar. É possível ver apenas a fachada externa, da rua.
Museo degli Affreschi “G.B. Cavalcaselle”:
Via Luigi da Porto, 5
Segunda, das 13h30 às 19h30 / de terça a domingo, das 8h30 às 19h30 (último ingresso às 18h30)
Teatro Romano:
Regaste Redentore, 2
Funcionamento: verificar peças e horários das apresentações no calendário oficial do Festival Shakespeariano
Hotel Giulietta e Romeo:
Vicolo Tre Marchetti, 3
Informe seu horário de chegada antecipadamente por e-mail (info@hotelgr.it), telefone (+39 045 8003554) ou Whatsapp (+39 392 9140910, entre 7h30 e 20h)